Apesar de possuir em conta, recursos do PDDE (Programa Dinheiro Direto Na Escola), destinado para investimentos na estrutura física do educandário, o que pode ser presenciado na Escola Maria Vieira de Sousa na comunidade Cachoeira da Moça em São João do Rio do Peixe é um sinal de falta de gestão e abandono total.
O educandário, que fica localizado na região norte de São João do Rio do Peixe, vive atualmente um descaso sem precedentes, ou seja, sem a menor condição de funcionamento em relação às questões sanitárias.
Vale frisar que a citada unidade escolar não possui instalação sanitária digna e adequada para que os discentes que ali estudam possam usar para realizar suas necessidades fisiológicas com privacidade. Várias famílias estão revoltadas ao adentrar a escola e se deparar com aquela dura realidade.
O educandário funciona em tempo integral, no entanto, para a surpresa de algumas famílias, o gestor da escola notificou as mães reclamando que determinadas crianças estavam se negando a tomar banho, todavia, fica a pergunta. Como tomar banho em um espaço que não oferece um chuveiro?
Os banheiros funcionam com baldes, o popular banho-de-cuia não possui água encanada e os banheiros não contam sequer com trincos, para assegurar a privacidade dos alunos. É um completo abandono e irresponsabilidade.
Na escola funciona o ensino em tempo integral e, por isso, vários alunos permanecem durante o horário do almoço na escola e não têm direito a tomar banho, pelo motivo de que não há chuveiro em funcionamento na escola. Crianças e adolescentes se queixam de não poder fazer a higiene durante um dia na escola, em tempo integral.
A escola está localizada no município de São João do Rio do Peixe, especificamente na comunidade de cachoeira da moça.
Na referida escola, existe carência em relação à infraestrutura para alunos PCD (pessoa com deficiência), possuindo diversas irregularidades.
O gestor escolar é ciente de todas as irregularidades e não faz o uso do recurso do PDDE estrutura.
Consoante o aplicativo do Governo Federal Clique Escola, a Escola Maria Vieira de Sousa tem em conta o valor de 20 mil reais, referente ao PDDE estrutura (anexada abaixo).
Por que o gestor escolar não usa esse recurso para equipar as instalações dos banheiros e, dessa forma, beneficiar os alunos, crianças e adolescentes da escola, dentre eles, os alunos com deficiência, que também sofrem com as irregularidades?
A existência de banheiros em condições insalubres na referida escola é um fator preocupante que afeta diretamente o bem-estar e a saúde dos alunos.
A escola tem alunos com deficiência e, nas imagens, percebe-se que o vaso sanitário é inadequado, pois a instalação de vasos sanitários com abertura frontal em sanitários para pessoas com deficiência (PCD) é proibida. Isso porque a abertura frontal pode causar acidentes, pois a pessoa pode se machucar ao transferir a cadeira de rodas para o vaso. Além disso, a abertura reduz o ponto de apoio e pode fazer com que a urina saia do vaso.
Vejam as imagens abaixo.
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