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Atenção: Desafio Mortal causa tragédia em Chácara: Jovem Mãe de 18 Anos Morre Afogada em Brincadeira de Submersão

Ketlyn Gonçalves participava de um desafio para ver quem ficava mais tempo debaixo d’água. Testemunhas relatam demora no socorro.

Por: Janemarcio da Silva
04/05/2025 às 05h47
Atenção: Desafio Mortal causa tragédia em Chácara: Jovem Mãe de 18 Anos Morre Afogada em Brincadeira de Submersão

 

Uma confraternização que prometia ser inesquecível terminou marcada por dor e luto no município de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). Ketlyn Gonçalves, de apenas 18 anos, morreu após participar de um desafio durante uma festa em uma chácara: vencer quem ficasse mais tempo submerso na piscina.

Uma brincadeira que custou uma vida

De acordo com relatos de testemunhas, a jovem permaneceu submersa por tempo prolongado e acabou passando mal. O socorro não foi imediato. Quando Ketlyn foi retirada da água, já não havia mais o que fazer. Ela morreu ali mesmo, diante de amigos que mal conseguiam acreditar no que viam.

“Estavam brincando, rindo, e de repente tudo virou desespero. Foi uma cena que nunca vou esquecer”, contou uma amiga próxima, ainda em estado de choque.

O caso ocorreu durante a comemoração de aniversário de um amigo, que já prestou depoimento à Polícia Civil. Outras testemunhas também foram ouvidas. A polícia agora aguarda o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), que deve confirmar a causa exata da morte em até 30 dias.

Jovem sonhadora, mãe dedicada

Ketlyn era conhecida por sua alegria e dedicação à filha, de apenas dois anos, que agora crescerá sem a presença da mãe. Trabalhava como vendedora e era descrita por amigos como “uma menina cheia de vida, que não merecia um fim tão cruel”.

“Isso não era brincadeira... era uma roleta-russa. Ela não merecia esse fim”, lamentou um parente.

Especialistas alertam: desafios aquáticos são perigosos e podem ser fatais

O médico e especialista em primeiros socorros Dr. Marcelo Antunes foi enfático ao comentar o caso. Ele explica que desafios de apneia, prender a respiração por longos períodos, representam sérios riscos à vida.

“Ficar debaixo d’água por tempo excessivo pode provocar desmaios por falta de oxigênio (hipóxia). É uma armadilha silenciosa e muitas vezes mortal. O perigo está justamente no fato de a pessoa parecer estar bem, mas colapsar sem aviso”, explicou o especialista.

Ele reforça que esse tipo de “brincadeira” deve ser evitado a todo custo, principalmente entre jovens, onde a pressão social pode influenciar decisões arriscadas.

Uma morte que poderia ter sido evitada

A tragédia de Ketlyn reacende um alerta sobre os perigos de brincadeiras extremas e da falta de supervisão em momentos de lazer. Enquanto familiares e amigos tentam lidar com a dor imensurável da perda, fica o apelo: vida não se arrisca por diversão.

Que o sofrimento dessa jovem mãe não tenha sido em vão e que sua história evite que outras se repitam.

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