Uma sequência de horror que choca o interior do Rio Grande do Norte. Na manhã deste sábado (3), o corpo de Allan da Silva Ferreira, acusado de matar o próprio filho de apenas 1 ano e 10 meses, foi encontrado em adiantado estado de decomposição numa área de mata entre Triunfo Potiguar e Campo Grande.
A cena é digna de filme policial: ao lado do cadáver, uma faca ensanguentada, mesma arma que Allan usou contra si próprio no dia da morte da criança. Segundo a Polícia Militar, tudo leva a crer que o homem morreu há dias, escondido no matagal de Tanques, região já conhecida por abrigar criminosos em fuga.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) foi acionado e deve esclarecer se Allan tirou a própria vida ou se foi vítima de vingança. A hipótese de suicídio é forte, mas o clima de tensão na região deixa em aberto a possibilidade de um acerto de contas.
A tragédia familiar teve início com a morte misteriosa do filho de Allan, um bebê que teria sido envenenado. A polícia investigava o pai como principal suspeito após ele ser visto se esfaqueando em público, em aparente surto, logo após a confirmação da morte da criança. Desde então, Allan era considerado foragido.
As investigações apontam que Allan estaria inconformado com o fim do relacionamento com a mãe da criança, o que, segundo a polícia, pode ter motivado o envenenamento como um ato cruel de vingança.
Agora, com o suspeito morto e o mistério ainda no ar, as autoridades aguardam os laudos periciais para montar o quebra-cabeça desta história trágica que abalou o sertão potiguar.
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