Uma manhã de domingo que começou com gritos de desespero, sirenes cortando o silêncio e lágrimas escorrendo no asfalto. A cidade de Várzea Alegre amanheceu em LUTO com a morte trágica de um jovem em um acidente de trânsito na Avenida Neném Marinheiro, no bairro Alto do Tenente.

Era por volta das 6h da manhã quando a Polícia Militar foi acionada para uma cena devastadora: uma motocicleta totalmente destruída, espalhada no canteiro central da avenida, e ao lado dela, o corpo inerte de Clécio Bezerra Silva, de apenas 20 anos, que teve a vida ceifada de forma brutal ao colidir violentamente contra uma árvore.

Testemunhas relataram que o impacto foi tão forte que moradores acordaram com o estrondo. A tragédia também deixou Tayslan Gomes Ferreira, de 19 anos, ferido. Ele estava na garupa da moto e foi resgatado às pressas pela equipe do SAMU, sendo conduzido ao Hospital São Raimundo Nonato, em estado ainda não divulgado.

Segundo o Demutran, ambos os jovens estavam embriagados, o que pode ter contribuído para o descontrole da moto modelo Honda CG 125 Titan, vermelha, de placa HVY-2476, que seguia no sentido Farias Brito – Várzea Alegre. O órgão municipal de trânsito, por meio de seu diretor, Tenente Marcondes Nunes, lamentou profundamente o ocorrido e alertou para os riscos da mistura de álcool e direção.

Clécio, que era solteiro, estudante e morador do Sítio Croatá, teve seu corpo recolhido pela equipe da Polícia Forense e encaminhado ao IML de Iguatu, onde passará por necropsia. Ele era filho de Zilma Bezerra de Menezes Silva e Valderi Lima da Silva. Já o sobrevivente Tayslan, também estudante e morador do Sítio Santa Rosa, é filho de Maria Vangela Gomes da Silva Ferreira e Roberto Ferreira.

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também estiveram no local da tragédia, que agora será investigada com mais profundidade.

A morte de Clécio deixa uma lacuna irreparável em sua família e entre os amigos. Um jovem cheio de sonhos, interrompido por uma madrugada regada a imprudência e álcool. O acidente serve de alerta doloroso para toda uma geração: a estrada não perdoa excessos.

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